quarta-feira, 25 de maio de 2011

Destilada - Isabel Lisboa



divino instinto humano
mata[dor] do tempo
devora[dor] das horas
rebuliço de bicho no cio
unhas carne suor
sangue a ferver
eros absinto
espalha[dor] de desejos indizíveis
excitante rabo de foguete...
recôncavos e meandros
de um azul tão errante
...
onde a mesquinhez do tempo?!
onde o medo da morte?!
o universo é mais vasto por aqui...
acredite...

Izabel Lisboa

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